O Pâncreas de uma pessoa portadora de Diabetes Mellitus
- Alunos de Farmácia
- 4 de out. de 2018
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Atualizado: 15 de out. de 2018
O Diabetes Mellitus é um distúrbio metabólico que afeta a degradação dos carboidratos, gorduras e proteínas, caracterizado por níveis elevados de glicose do sangue (hiperglicemia). A capacidade do corpo em responder a insulina pode diminuir (diabetes tipo 2) ou o pâncreas pode parar de produzir insulina (diabetes tipo 1). Isso pode resultar em complicações metabólicas, tais como: cetoacidose, complicações microvasculares, doenças crônicas renais, oculares e complicações neuropáticas.
Diabetes Tipo 1 x Diabetes Tipo 2
Diabetes Mellitus tipo 1. Presente em 5 a 10% dos casos de Diabetes mellitus, ocorre a destruição imunomediadas das células Beta pancreáticas que secretam a insulina. Na maioria das vezes, é diagnosticada pela presença de auto-anticorpos circulantes, geralmente associado a fatores hereditários. Os níveis de proteínas plasmáticas são baixas ou ausentes e os do hormônio glucagon são elevados, em geral por decorrência de doença autoimune, levando a deficiência de insulina.
Diabetes Mellitus tipo 2. Presente em 90 a 95% dos casos de Diabetes Mellitus, é uma resistência dos tecidos periféricos às ações da insulina. A insulina liga-se aos receptores especiais na superfície das células e como resultado, ocorre uma série de reações envolvidas no metabolismo da glicose. A resistência à insulina está relacionada a uma diminuição dessas reações, assim, ela torna-se menos efetiva na estimulação de captação de glicose pelos tecidos. Contribuem: fatores etiopatogênicos, genético (histórico familiar) e ambientais (obesidade e sedentarismo).

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